Abaixo, posto o trecho inicial de importante reflexão de um corrente interna do PT (O Trabalho) sobre as eleições 2010 e seu 2º turno
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Reflexão inicial sobre as eleições de 2010:
Por que vamos ao 2º turno?
O resultado das urnas não deixa dúvida de que o povo não quer a volta do PSDB. Mas por que uma eleição presidencial que parecia ganha vai para o 2º turno?
O povo trabalhador reafirmou a vontade de ver adotadas as medidas esperadas desde a eleição de Lula, já fazem 8 anos, tais como a reforma agrária, a jornada de 40 horas, o restabelecimento do monopólio estatal do petróleo e o fim do superávit primário. Afinal, 48 milhões de eleitores colocaram a candidata do PT a presidente, Dilma Roussef, à frente do 1º turno com 47% dos votos, e no mesmo impulso deram ao PT a maior bancada da Câmara de Deputados. As urnas derrotaram e amputaram as bancadas privatistas e pró-imperialistas do PSDB-DEM no Congresso.
Diante deste quadro, que inclui a rejeição a Serra, a mídia e setores da classe dominante, se valeram de ataques brutais e manipulações para inflar a candidatura de Marina, ex-ministra de Lula, e assim cavar o 2º turno presidencial (a mídia fala de “onda verde”, mas esconde a estagnação das bancadas do PV).
E como a direção da campanha petista reagiu a esta situação? Poupou Marina e não respondeu à ofensiva contra a candidatura de Dilma, o PT e a classe trabalhadora. É preciso dizer, haverá 2º turno porque a direção do PT não convocou a militância à mobilização com base das suas bandeiras, e conciliou quando devia polarizar.
A própria candidata Dilma que se esquivou na campanha de assumir compromissos com os trabalhadores, no dia do último comício em SP, recebeu a carta de mais 5200 petistas, dezenas de candidatos inclusive 9 deputados federais e 8 estaduais, por um compromisso com as 40 horas e a atualização do índice de produtividade da terra, mas só respondeu que vai “estudar” o assunto.
Assim, a direção deixou o terreno para que Marina aparecesse como alternativa. O desarme político e a passividade é, agora, o maior perigo.
Aprender a lição de 2006!
Nas últimas semanas, o presidente da FIESP iniciou uma gritaria contra o “exagero” dos aumentos salariais de 5%, seguido pela Febraban (a Federação dos Bancos) que provocou uma greve nacional dos bancários, e foi apoiado até pela direção do Banco Central nomeada pelo governo – como isso é possível?
Ao mesmo tempo, o PSDB-DEM que não podiam defender abertamente seu programa de “ajuste fiscal”, cortes de gastos e privatizações, passaram a inventar “ameaças a democracia” e, através de bispos, padres e pastores, manipularam convicções religiosas de setores do povo.
Sim, esses são recursos que os setores pró-imperialistas também usaram na Venezuela, sem temer ir até ameaças golpistas, como ocorreu na semana passada no Equador.
Mas é possível derrotá-los! É tempo ainda no 2º turno de ouvir os trabalhadores e os movimentos sociais!
É mais que hora de assumir os compromissos que o povo trabalhador espera!
De fato, nada é mais poderoso que a militância do Partido, mobilizada. Este é o caminho para vencer no 2º turno e governar.
Por que não seguir este caminho? Por causa da “aliança nacional” do PMDB?
Mas a eleição de governador em Minas Gerais, onde o PT atolou no apoio a Hélio Costa do PMDB, privatizador dos Correios, deveria servir de lição. Na verdade, em Estados importantes como no Rio Grande do Sul e na Bahia, o PT venceu enfrentando o PMDB!
Não vamos deixar para Serra o terreno das propostas concretas para o salário mínimo e as aposentadorias.
O caminho da vitória no 2º turno passa pelo compromisso com as medidas que atendem as reivindicações populares
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Reflexão inicial sobre as eleições de 2010:
Por que vamos ao 2º turno?
O resultado das urnas não deixa dúvida de que o povo não quer a volta do PSDB. Mas por que uma eleição presidencial que parecia ganha vai para o 2º turno?
O povo trabalhador reafirmou a vontade de ver adotadas as medidas esperadas desde a eleição de Lula, já fazem 8 anos, tais como a reforma agrária, a jornada de 40 horas, o restabelecimento do monopólio estatal do petróleo e o fim do superávit primário. Afinal, 48 milhões de eleitores colocaram a candidata do PT a presidente, Dilma Roussef, à frente do 1º turno com 47% dos votos, e no mesmo impulso deram ao PT a maior bancada da Câmara de Deputados. As urnas derrotaram e amputaram as bancadas privatistas e pró-imperialistas do PSDB-DEM no Congresso.
Diante deste quadro, que inclui a rejeição a Serra, a mídia e setores da classe dominante, se valeram de ataques brutais e manipulações para inflar a candidatura de Marina, ex-ministra de Lula, e assim cavar o 2º turno presidencial (a mídia fala de “onda verde”, mas esconde a estagnação das bancadas do PV).
E como a direção da campanha petista reagiu a esta situação? Poupou Marina e não respondeu à ofensiva contra a candidatura de Dilma, o PT e a classe trabalhadora. É preciso dizer, haverá 2º turno porque a direção do PT não convocou a militância à mobilização com base das suas bandeiras, e conciliou quando devia polarizar.
A própria candidata Dilma que se esquivou na campanha de assumir compromissos com os trabalhadores, no dia do último comício em SP, recebeu a carta de mais 5200 petistas, dezenas de candidatos inclusive 9 deputados federais e 8 estaduais, por um compromisso com as 40 horas e a atualização do índice de produtividade da terra, mas só respondeu que vai “estudar” o assunto.
Assim, a direção deixou o terreno para que Marina aparecesse como alternativa. O desarme político e a passividade é, agora, o maior perigo.
Aprender a lição de 2006!
Nas últimas semanas, o presidente da FIESP iniciou uma gritaria contra o “exagero” dos aumentos salariais de 5%, seguido pela Febraban (a Federação dos Bancos) que provocou uma greve nacional dos bancários, e foi apoiado até pela direção do Banco Central nomeada pelo governo – como isso é possível?
Ao mesmo tempo, o PSDB-DEM que não podiam defender abertamente seu programa de “ajuste fiscal”, cortes de gastos e privatizações, passaram a inventar “ameaças a democracia” e, através de bispos, padres e pastores, manipularam convicções religiosas de setores do povo.
Sim, esses são recursos que os setores pró-imperialistas também usaram na Venezuela, sem temer ir até ameaças golpistas, como ocorreu na semana passada no Equador.
Mas é possível derrotá-los! É tempo ainda no 2º turno de ouvir os trabalhadores e os movimentos sociais!
É mais que hora de assumir os compromissos que o povo trabalhador espera!
De fato, nada é mais poderoso que a militância do Partido, mobilizada. Este é o caminho para vencer no 2º turno e governar.
Por que não seguir este caminho? Por causa da “aliança nacional” do PMDB?
Mas a eleição de governador em Minas Gerais, onde o PT atolou no apoio a Hélio Costa do PMDB, privatizador dos Correios, deveria servir de lição. Na verdade, em Estados importantes como no Rio Grande do Sul e na Bahia, o PT venceu enfrentando o PMDB!
Não vamos deixar para Serra o terreno das propostas concretas para o salário mínimo e as aposentadorias.
O caminho da vitória no 2º turno passa pelo compromisso com as medidas que atendem as reivindicações populares
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